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Abdominoplastia. Porque fazer?


 

Hoje eu gostaria de falar sobre Abdominoplastia, pois é um dos procedimentos em cirurgia plástica mais procurados e um dos que geram mais dúvidas! Conheça as indicações, procedimentos, pós-operatório e riscos da cirurgia abdominal.


A abdominoplastia é uma cirurgia plástica realizada para retirar o excesso de gordura e pele na região abaixo do umbigo e reposicionar os músculos que compõem a parede abdominal. Em alguns casos, para um melhor resultado, pode ser realizada, também, uma lipoaspiração para modelar a cintura.


Esta cirurgia é especialmente indicada para quem tem a região abaixo do umbigo muito flácida. O excesso de pele, o acúmulo de gordura e o enfraquecimento da musculatura local, geralmente provocados pela gravidez e/ou obesidade costumam estar associados à um abdome distendido com volume aumentado e flácido. Após um processo de emagrecimento atingindo um peso, pelo menos próximo do seu ideal, essas pessoas se tornam os candidatos mais adequados para a abdominoplastia.


Após um ano da abdominoplastia, as mulheres, que quiserem, podem engravidar, mas há o risco do resultado da cirurgia ser comprometido.


Como é feita a abdominoplastia?


Na abdominoplastia, é realizado um corte em forma de semicírculo, logo acima dos pelos pubianos, de tamanho suficiente para permitir o levantamento da pele e a retirada do seu excesso, assim como, visualizar a musculatura que está abaixo. A seguir, os músculos reto abdominais são costurados para formar uma espécie de cinta abdominal interna e então, estica-se a pele do abdome superior até o corte realizado, costurando-a. Posteriormente, acerta-se a posição do umbigo, finalizando a cirurgia. A cirurgia leva, em média, duas horas, com o paciente em anestesia geral, ou bloqueio espinhal, e não requer muito tempo de internação hospitalar. Em geral, dois dias são o suficiente.


Pós-operatório: recuperação da cirurgia abdominal


Depois da plástica é comum o abdome perder um pouco da sensibilidade e ficar inchado. O pós-operatório da abdominoplastia requer repouso. Após a cirurgia, é recomendado que o indivíduo não faça esforços, alimente-se de forma saudável, beba muita água e use a cinta modeladora, dia e noite, por 90 dias, em média, para conter a região abdominal, proporcionar mais conforto e facilitar os movimentos. Nos primeiros 15 dias, o paciente não poderá esticar o tronco, ficando, ligeiramente, curvado para frente a fim de evitar a reabertura dos pontos. A cinta modeladora deve ser retirada, somente, para o banho e o paciente deve fazer, pelo menos, 20 sessões de drenagem linfática manual.


As atividades cotidianas podem ser retomadas aos poucos, desde que, não causem dor ou incômodo. É aconselhável evitar levantar os braços acima da linha do ombro ou esticar muito o abdome no primeiro mês. Dores e inchaço podem ser amenizados com analgésicos e a continuidade do uso da cinta modeladora e da drenagem. Além disso, a ingestão de suplementos à base de fibras pode ser utilizada para facilitar as idas ao banheiro. A volta ao trabalho deve ocorrer, cerca de 15 dias após a cirurgia e a volta à prática de exercícios físicos, em torno de, 2 a 3 meses depois, com exercícios muito leves e sempre acompanhados de um profissional de educação física ou fisioterapeuta. Situações como febre, saída de líquido, dores que não passam com os analgésicos e inchaço anormal podem representar algo mais sério e o médico deve ser, prontamente, contatado.


O resultado da cirurgia costuma ser visto após 60 a 90 dias, dependendo da regressão do inchaço e se não houver complicações. Entretanto, a recuperação completa da abdominoplastia pode levar até 6 meses.


Alguns meses após a abdominoplastia, pode ser necessário recorrer à outros tratamentos estéticos, que melhoram a aparência da cicatriz ou que modelem mais a cintura, a fim de se aperfeiçoar os resultados obtidos. Uma lipoaspiração complementar pode ser indicada.


Quais são os riscos da abdominoplastia?

• Formação de seroma: líquido semelhante ao plasma sanguíneo, que pode se acumular em espaços abaixo da pele, formando um abaulamento local; • Necrose, infecção e queloides na cicatriz; • Epidermólise: formação de bolhas e feridas na área tratada; • Reabertura do corte da cirurgia; • Hematoma: manchas roxas; • Alteração da sensibilidade; • Trombose nas pernas e embolia pulmonar.


Apesar dos riscos inerentes à cirurgia plástica, ela é considerada um procedimento seguro, quando realizada por um profissional qualificado, numa clínica ou hospital bem equipados e se o paciente segue as orientações do médico.


Um bom cirurgião plástico deverá estar consciente de todos estes riscos e deverá tomar as medidas necessárias para evitá-los, preservando a vida e o bem-estar do paciente.


Se precisar de mais informações, entre em contato. Até a próxima!

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